quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sina Lusitana

Quando eu acordar, o mundo estremecerá.
Enquanto assim continuar, a vida passará...
Sinto-te a aproximar, quase em mim a tocar,
ao som da brisa... embrulhados em cetim até tudo passar.

Como eu queria correr, galgar estrada
Desatar a fugir e esconder-me na almofada.
Tudo o que a humanidade dá não me satisfaz
eu posso dar mais, fazer para além do capaz...

Este quotidiano estúpido e medíocre, inundado de homens supérfulos
torna-se nas minhas costas um peso bruto, deixando-me sem escrúpulos.
Culpado, adjectivo cruel demais para o meu ser...
e convenhamos,
quem segue à minha frente não o faz por merecer.

A culpa não é minha,
lamento informar...
tudo o que eu tinha,
a Pátria fez o favor de me roubar!

Sou alma perdida, mas em frases encontradas.
Penso as palavras para que não sejam maltratadas.
Odeio no geral este local...
mas sem dúvida, amo Portugal!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

K é c'árde !

É para falar? Ok...

Uma frase?
Qualquer?

K , Anda... hoje é para sairmos. Tira os chinelos, hoje é para sentir o mundo... Há qualquer coisa que me diz que nós não caberemos na palavra nós. Acho que está na hora de inventar um vocabulário só nosso, a falta de genialidade industrial e moderna não merece pertencer ao léxico de conectores que nos ligarão para sempre. Recomendo um teletransporte para lado nenhum, no vazio... não quero cores, não quero sons não quero nada! Imagina o nada. Não... isso a mim parece-me o tudo... acho que me expressei mal, talvez o meu cérebro já não funcione mais. Anda... também não preciso que ele funcione, tu guias-me!