terça-feira, 20 de julho de 2010

De alguém advem o ninguém

Sou fútil, inútil, voláctil. Na minha vida tenho pedras, quedas, sequelas. Não gosto do tudo, sobretudo do agudo. Tenho ar diferente, demente e sedente de semente. Procuro o ópio do ódio, anseio o débil, frágil e fácil demónio. Quero conhecer, envolver, submeter... com calma, para a fama, mas nada para a alma. Não consigo sentir nem evoluir para o conseguir! Não adianta, a vida já não canta...
Vou embora, para fora sem demora. Já falei, vomitei e confissei mais do que queria, podia e devia.
Vou adormecer, morrer e em deus crer para poder desaparecer...

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