segunda-feira, 31 de maio de 2010

Está quase.. ou talvez não!

Estou quase a chegar ao infinito. Desde que comecei esta caminhada, não mais parei. Estou perto do nada. Mas há coisas que têm mesmo de ser, não adianta parar nem voltar atrás. Não sei se conseguirei chegar ao fim, estou a ficar cansado. Mas não posso parar! Sempre que parei senti uma mão embrulhada em saudade e angustia a puxar-me para trás... a tentar levar-me para aqueles tempos onde eu era inocentemente feliz. Mas agora é tarde! Agora tenho que aguentar este peso e chegar ao fim, tenho que ir até ao infinito. Lá eu estarei bem, a partir daí eu poderei voltar a descansar, porque sei que vou olhar para trás e a única coisa que verei serão memórias. Memórias complexas, cheias de sentimentos, levemente pesadas, mas vazias de vida... sim, são memórias marcantes, mas são apenas isso mesmo... memórias!
Ontem tropecei. Pensei mesmo que não conseguiria levantar-me. Aquela mão temível e apetecível quase se aproveitava disso para me levar de novo ao ponto de partida. Mas eu não deixei... Eu lá no fundo talvez quisesse, mas não deixei! Levantei-me rápido, peguei na minha mochila de dúvidas e corri... corri, corri , corri. E agora estou cansado. Já não sei se conseguirei chegar ao fim... Será que vou falhar?

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